O pensamento é algo tão variável.
Sorte que os Loucos da geração anterior deixaram material para lembrarmos que também somos pessoas normais, com a pequena diferença de que a vida não nos faz sentido sem prazer.
E com mais uma pequena diferença de que os nossos prazeres mais sublimes se encontram em geral nos lugares mais desvalorizados pelo senso comum. Em lugares que podem parecer ridículos e sem sentido para os sãos.
E com mais uma terceira. Se não ganharmos a vida praticando prazer, então não vivemos. Tudo perde o sentido. Somos os maiores criadores. Mas somos também os criadores mais fáceis de se derrubar. Basta tirar-nos o prazer e não restam armas para lutar.
Tire o que me pertence. Mas não tire o que me motiva.
Os maiores prazeres são os que podem ser diretamente assimilados pelos sentidos.